Looking China 2018

Looking China 2018 – Wuhan city - China.

A Universidade Lusófona voltou a ser convidada para fazer parte pelo quarto ano consecutivo do programa “Looking China”, contando este ano com a participação de 4 alunos da nossa universidade que se juntaram mais 6, 3 da ESCAC (Escuela Superior de Cine y Audiovisuales da Catalunya) de Barcelona e outros 3 da Universidad Iberoamericana da Cidade do México, México. O nosso docente Tony Costa ficou responsável pela supervisão e acompanhamento dos trabalhos dos 10 alunos.

O programa “Looking China” é uma organização inteiramente suportada por capitais chineses provenientes da Huilin Foundation e organizado pela Universidade regular de Beijing que associados formam a Academia Internacional de Comunicação para a cultura chinesa (AICCC). Desta parceria provém este programa que conta com a participação de 100 alunos estrangeiros de 42 universidades provenientes de 35 países.

O objetivo do programa é juntar alunos de universidades fora da China que por sua vez aliam-se com alunos de universidades locais. O programa decorre entre Abril e Julho em 10 cidades diferentes em toda a China.

O grupo português, em conjunto com os de Espanha e México, foram colocados cidade de Wuhan no centro da China. A cidade conta com cerca de 10 milhões de habitantes e é um dos maiores centros de comércio da Ásia. Pela cidade de Wuhan passa o maior rio da China o Yangtze o terceiro mais longo do mundo que também serve a norte a gigantesca barragem a Three Gorges cuja empresa com o mesmo nome é acionista da distribuidora elétrica portuguesa EDP.

Foi nesta cidade que decorreram os trabalhos (17 dias) dos alunos da nossa universidade em conjunto com os restantes do México e da Catalunha que por sua vez se juntaram aos alunos locais provenientes da Universidade de Jornalismo e Comunicação de Wuhan, formando assim grupos de trabalho de 3 elementos cada que por sua vez se dividem e espalham pela cidade filmando para produzir um documentário cada de cerca de 10 minutos.

Este é um programa que a Universidade Lusófona se orgulha de participar, como o professor Tony Costa afirmou no seu discurso de encerramento «este programa é um dos melhores do mundo nesta área de educação. Combinando os estudos cinematográficos com o jornalismo e comunicação». O programa permite para além do aspeto educativo desenvolver entre os alunos um intercâmbio internacional sem paralelo. As duas semanas de intensa atividade com o envolvimento direto de todos os alunos nacionais e internacionais permite desenvolver uma relação pessoal, criando entre os estudantes um ambiente inesquecível.

A experiência vivida por estes alunos é muito intensa, «dura, é desafio enorme, mas vale a pena» como referiu o nosso aluno do mestrado em Estudos Cinematográficos Lucas Rached. A Carolina Ferreira do 2º ano da licenciatura em Cinema adianta ainda mais «Não tenho, ou não consigo encontrar as palavras certas para descrever este grande projeto. Foi também um pouco de tudo, bom e mau, de momentos altos e momentos baixos.»

Construir um filme documental em 11 dias é uma obra hercúlea. Um dia para conhecer o espaço e as pessoas que farão parte do documentário (indicado pela produção local) cinco dias para rodar e cinco dias para montagem é um tempo demasiado curto que só mesmo pessoas com nervos de aço, experiência de filmagem e capacidade de trabalho podem suportar. Qualidades que a nossa universidade procura capacitar e desenvolve nos seus alunos. Leonor Basílio do 2º ano da licenciatura afirma «Aprendi muito nesta aventura. Deu-me resiliência, força, capacidade de resposta, adorei».

Não ficam apenas os filmes, ficam também as memórias e experiências. A China demonstrou ser uma surpresa «Aprendi e refleti sobre uma cultura de um povo que desconhecia» diz Carolina. Para Lucas Rached a relação que desenvolveu com os que com ele diretamente trabalharam «É inesquecível». As relações sociais que se desenvolveram entre os estudantes da China e os visitantes internacionais ultrapassaram todas as barreiras da língua, das dificuldades, os desafios do seu projeto documental, «Muitas foram as dificuldades e desafios, mas foram ainda mais as recompensas» afirma Filipe Ruffato aluno do mestrado em Estudos Cinematográficos. O programa tem o condão de unir as pessoas e que deixa raízes muito marcadas nestes alunos e nas pessoas que os receberam na China como Ruffato remata «Saio daqui com o coração cheio. Cheio de amigos de verdade e de lembranças maravilhosas.»

A sessão de encerramento foi o ponto alto do evento. O sentido de missão cumprida, em que obrigou a muito poucas horas de sono, trabalho desgastante para todos na finalização da montagem que culminou com uma digna cerimónia de apresentação organizada com requinte e estilo.

Em breve anunciaremos uma sessão aberta para apresentar os filmes produzidos nesta campanha.

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