Meu Castelo, Minha Casa distinguido na Sérvia

O filme português Meu Castelo, Minha Casa (My Castle, My Home) de José Mira acaba de ser distinguido com o prémio Best Indie International Film, um dos prémios principais de um dos festivais de Cinema mais importantes da Sérvia, o MikroFaF - International Festival of DIY and independent Short Film.

A curta-metragem do jovem realizador, em parceria com a Universidade Lusófona e exibida por duas vezes na edição de 2021 do MOTELX - Festival Internacional de Cinema de Terror de Lisboa e também no reputado FEST - New Directors/New Films Festival, em Espinho, já passou por 12 festivais internacionais, estando distribuído em Portugal, Sérvia, Itália, USA e Reino Unido. Entre os vários, destacam-se as exibições em festivais tão ambiciosos como o The Rome International Film Festival, em Georgia, nos Estados Unidos, o Festival Internazionale Del Cinema Di Salerno (um dos mais antigos mundo, em Itália) ou o British Horror Film Festival, no Reino Unido.

Meu Castelo, Minha Casa conta a história de Guilherme, um jovem atleta que, intimidado pelo seu treinador de ténis e por criaturas estranhas com mãos de raquete, se envolve num rol de angústia e medo. Na fuga destas criaturas, que o perseguem pelos corredores da sua casa, Guilherme procura a mãe, acreditando que ela é a única que pode acabar com o seu tormento. Uma reflexão sobre as relações entre pais e filhos, sobre o que se espera de ambas as partes desta relação de incondicional, e como essas pressões se podem tornar um tormento.

É um filme surrealista filosófico que nos acorda para a urgência de observar as relações entre pais e filhos no que diz respeito à educação, e às vontades e desejos esquecidos pelos pais. Meu Castelo, Minha Casa conta com argumento, realização e produção de José Mira e do elenco fazem parte os atores Simão Soares, Maria João Pinho, Elmano Sancho.

“Ia a conduzir e imaginei macacos sem mãos que estavam simplesmente a jogar, sendo que o filme parte essencialmente dessa imagem”, revela José Mira ao Fantastic, em entrevista. Apreciador do género surreal, quando questionado sobre as suas influências, diz que acabaram por “ser inconscientes, uma vez que não me quis inspirar em nenhum deles, criando a minha própria ideia”, embora aprecie a obra de realizadores como David Lynch, Terrence Malik, David Cronenberg ou Dario Argento.

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